A redução das matas próximas das nascentes e nas margens dos rios tem contribuído para a diminuição do volume d’água. O desmatamento nos topos de morros e grotões também tem ajudado a aumentar o problema. A função da vegetação é reter a água da chuva, que é sugada pela terra como fosse uma esponja. Está água se deposita nos lençóis freáticos, que por sua vez a libera nas nascentes e olhos d’água. Nas áreas de pastagens ou sem cobertura vegetal acontece o contrário,a água vai parar rapidamente nas calhas dos rios, na maioria das vezes carreando grande quantidade de sedimentos provocando o assoreamento.
Este processo é o responsável pelo aumento das enchentes nas épocas das chuvas e pela drástica diminuição do volume das nascentes ou até sua extinção nos meses de estiagem.
Proteger as nascentes se tornará uma medida ineficaz se não forem preservadas as matas dos morros e encostas, pois uma fonte começa nascer das águas da chuva retidas nos topos dos morros. Por tal, urge preservar a vegetação no topo dos morros e encostas.
A mata ciliar, vegetação das margens dos rios, também é extremamente importante. Ela evita o desbarrancamento das margens e o assoreamento. Atualmente as leis de preservação ambiental determinam que em cursos de água de até 10 metros de largura, por exemplo, seja preservada uma faixa vegetação de 30 metros de largura em cada margem.
A proposta do Novo Código Florestal ignora e derruba todas estas proteções, pois os Ruralistas querem cada vez mais e mais, avançar sobre nossas matas e rios, destruindo o que nos resta de nascentes limpas, e matas ciliares.
E suas ambições são criminosas, absurdas e desmedidas, pois pretendem ter a mercê de seus tratores e moto serras, mais de 500 milhões de quilômetros quadrados de terra para livre destruição.
Este é o crime anunciado que desejam legalizar, cabe a cada cidadão impedir que seja consumado!
anadeabrãomerij
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